Égua sobrevive após queda de caminhão

14/07/2011 19h35 - Atualizado em 14/07/2011 20h41 - Fonte: G1


Polícia localiza égua que



caiu de caminhonet no

Distrito Federal

Machucado, animal passa por tratamento no Hospital Veterinário da UnB.
Motorista e homem que vendeu a égua serão indiciados por maus-tratos.

A Delegacia do Meio Ambiente do Distrito Federal identificou o motorista que transportava uma égua que caiu da carroceria de uma caminhonete no último dia 17. O animal foi arrastado por alguns metros na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB). O acidente foi filmado por um internauta. A égua não morreu.

Segundo a polícia, duas pessoas serão indiciadas por maus tratos a animais – o motorista do veículo e o antigo dono da égua.

A égua foi encontrada no dia 11 de julho em uma chácara na Ponte Alta do Gama após uma denúncia anônima. O delegado-adjunto Richard Moreira disse que a égua havia sido trocada por uma carroça e que o acidente ocorreu enquanto ela era transportada para a chácara do novo dono.

Após a queda, de acordo com o delegado, o motorista da caminhonete e o antigo dono conseguiram colocar a égua novamente no veículo e continuaram o caminho até próximo uma barreira policial. “Eles sabiam que não estava correta aquela condução. Então o antigo dono seguiu montado nela.”

Segundo Moreira, o antigo proprietário recebeu R$ 150 para que o animal fosse levado para o novo dono. “Ele falou que em caminhão fechado o frete ficava R$ 200, então gastou R$ 100 em um aberto”, disse o delegado.


A égua foi levada para o Hospital Veterinário da Universidade de Brasília. Segundo o professor Antônio Raphael Teixeira Neto, o animal não corre risco de morte. “Ela está em observação, com dores e suspeita de luxação no membro torácico esquerdo [pata dianteira esquerda], mas fica em pé, come e dorme normalmente.”

O delegado disse que o antigo dono do animal e o motorista vão responder pelo artigo 32 da Lei Federal 9.605/1998, que prevê multa de três meses a um ano de prisão a quem submete um animal a maus-tratos, ferimento ou mutilação.

O Ministério Público requisitou à Delegacia do Meio Ambiente a abertura do inquérito para apurar o caso no final de junho. Na ocasião, o promotor de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural, Roberto Carlos Batista, disse ao G1 que tomou conhecimento do caso após a veiculação das imagens. “Não houve registro de ocorrência policial, só o vídeo trouxe essa noticia para a gente.”

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