Filhote se recupera de queimaduras em SP
O animal estava na periferia de São Paulo, quando foi recolhido por uma professora
A cachorrinha chorava encolhida em um canto na rua, em uma favela da zona oeste de São Paulo, quando a professora Miriam da Silva Ferreira a encontrou, conforme publicado em primeira mão na ANDA.
Percebendo o olhar de socorro, ela levou consigo o filhote, de pouco mais de dois meses.
Foi direto ao veterinário, que deu o diagnóstico. A cachorra havia sido queimada, provavelmente por óleo quente, que pegou um dos olhos e boa parte do corpo.
- A pele se soltou, e os músculos ficaram à vista. Ela passa o tempo todo gemendo de dor, toma remédios e antibióticos, além de eu trocar os curativos duas vezes ao dia. Muito triste.
Mais do que triste, o que fizeram com a cachorra é crime. Maltratar um animal é crime previsto na Lei Ambiental, e o culpado pode pegar pena de detenção de três meses a um ano, além de multa.
Trata-se do segundo caso recente de filhote que aparece queimado na rua.
Apesar dos recursos financeiros minguados, esse já é o quinto animal que Miriam recolhe em um mês, atropelado, surrado ou queimado. Ela não consegue passar e ignorar um caso desses.
- Incrível, as pessoas atropelam e deixam na rua. Isso quando não judiam de propósito, como parece o caso da cachorrinha.
Agora, o bebê luta para sobreviver, pois de acordo com o veterinário, ainda corre risco de infecção e morte.
Mas Miriam acredita na recuperação, e quando estiver boa, a cachorrinha será colocada para adoção.
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