Caso Lobo - Messias falta pela 3ª vez em Audiência
Vergonha
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Dono que arrastou cão falta pela 3ª vez à audiência
Depois de ser arrastado pelas ruas de Piracicaba, cachorro teve que ter uma das patas amputadas e morreu
Apesar dos cuidados veterinários, animal não resistiu aos ferimentos e morreu
(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)
O proprietário do cão Lobo, Cláudio Cesar Messias, não compareceu à terceira audiência a respeito do caso, que aconteceu na tarde desta terça-feira (17), no Jecrim (Juizado Especial Criminal) do Fórum da Comarca de Piracicaba.
O juiz Ettore Geraldo Avolio decidiu julgar o caso sem a presença de Messias (condição conhecida como julgamento à revelia). Messias tem sido representado pelo advogado José Silvestre da Silva.
As testemunhas de acusação que presenciaram o animal sendo arrastado pelo carro do proprietário também não compareceram à audiência. A presidente da ONG (organização não-governamental) Vira Lata Vira Vira Vida, Miriam Miranda lamenta a ausência das duas pessoas, fato que impossibilitou uma possível decisão já na tarde de hoje. “Uma nova audiência foi marcada para o dia 5 de março”, informa.
A nova audiência deve acontecer novamente às 15 horas. O veterinário Armando Frasson, responsável pelo atendimento de Lobo, e Miriam Miranda, presidente da Vira Lata Vira Vida, que ficou responsável pelo tratamento do cão, foram interpelados pelo advogado José Silvestre da Silva. “Ele se pegou em questões técnicas referentes ao processo”, diz.
Miriam observa que o advogado fez diversas questões relativas à documentação de posse do animal. “Existem documentos que atestam a transferência do animal da Zoonoses e também há a autorização para cremação”. Ela está otimista em relação à decisão da justiça. “Até algum tempo atrás, seria impensável a gente participar desse tipo de julgamento em Piracicaba. Estou otimista com a seriedade com que o juiz está conduzindo o processo, sempre atento aos fatos”.
Continuidade
O processo tem continuidade após o proprietário do animal se ausentar das duas audiências de conciliação propostas pelo Ministério Público.
A proposta inicial indicava o pagamento de dois salários mínimos e 120 horas de prestação de serviços no Canil.
Instituições de proteção como a SPPA (Sociedade Piracicabana Protetora dos Animais), representada pelo presidente Luiz Américo Chitolina, e algumas pessoas aguardavam pelo resultado da audiência hoje à tarde.
O proprietário do cão é acusado de ter arrastado o animal no início de novembro. O cão precisou ter uma pata amputada. Dias depois, acabou morrendo.
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